Pesquisa Museológica
Mede a intensidades de pequenas correntes elétricas que passa por uma sessão transversal de um condutor elétrico. Hans Christian Oersted, um físico e químico dinamarquês que viveu de 1777 a 1851 descobriu que uma corrente elétrica pode atuar a distância, movimentando uma agulha imantada e consequentemente mudando sua direção. Este princípio foi o primeiro passo para o aprofundamento nos estudos da eletrodinâmica e em seguida do eletromagnetismo. Com o aperfeiçoamento dessa ideia, foram desenvolvidos os primeiros instrumentos capazes de indicar a passagem de correntes elétricas pelos condutores e inclusive medir sua intensidade. Basicamente, o amperímetro é formado por um sistema composto por uma agulha presa a uma bobina construída em um tambor que se rotaciona em um eixo, sendo cortados pelo campo magnético de um imã permanente fixado ao redor desse sistema. Ao aplicarmos uma corrente elétrica sobre a bobina, o campo magnético gerado interage com o campo magnético do imã permanente e movimenta o tambor e consequentemente a agulha. A ponta da agulha é sobreposta a uma escala, possibilitando a medição. Uma mola espiral é acrescentada ao sistema para garantir que a agulha retorne a posição inicial quando a interação entre os campos magnéticos desaparece. A força gerada pela interação entre os campos magnéticos é contraposta a força imposta pela mola, desta forma, quanto maior a força gerada pela interação, diretamente proporcional a corrente aplicada, mais a mola se deforma e mais o ponteiro se movimenta. Este sistema básico de funcionamento é o princípio utilizado pela maioria dos instrumentos que medem grandezas elétricas de forma analógica. O amperímetro é capaz de medir a grandeza elétrica conhecida como Corrente Elétrica, isto porque, junto desse sistema, alguns circuitos auxiliares são utilizados. Para a medição de intensidades de correntes elétricas (A), deve-se posicionar o instrumento em série com o resto do circuito, garantindo assim que a corrente de entrada no circuito seja a mesma que passa pelo amperímetro. Circuitos internos compostos por grupos de resistores colocados em paralelo com o sistema principal do instrumento (divisores de corrente) são utilizados para modificar o fundo da escala escolhida, permitindo a leitura de correntes muito baixas, na escala dos µA até correntes com intensidades elevadas, na escala do kA. O Galvanômetro é um instrumento extremamente sensível, que tem a capacidade medir intensidades muito reduzidas de corrente elétrica, sendo assim ideal para regular circuitos do tipo ponte. Referências: Galvanômetro - disponível em: ; Como funciona o amperímetro - disponível em: < https:// ;" target="_blank" title="www.ehow.com.br/funciona-amperimetro-fatos_59955/>;">www.ehow.com.br/funciona-amperimetro-fatos_59955/>; Como funciona o multímetro (INS069) - disponível em: < https:// ;" target="_blank" title="www.newtoncbraga.com.br/index.php/instrumentacao/108-artigos-diversos/1899-ins069>;">www.newtoncbraga.com.br/index.php/instrumentacao/108-artigos-diversos/1899-ins069>; Hans Christian Oersted - disponível em: < ." target="_blank" title="https://pt.wikipedia.org/wiki/Hans_Christian_%C3%98rsted>.">https://pt.wikipedia.org/wiki/Hans_Christian_%C3%98rsted>.