Pesquisa Museológica
A Revolução de 1924 tinha como principal objetivo retirar Arthur Bernardes da Presidência da República. Os revolucionários tomaram a capital, São Paulo, e instalaram um governo provisório. Após combaterem tropas leais ao governo federal em território paulista, os revolucionários atravessaram a fronteira e em agosto de 1924 entraram em território paranaense pelo porto de Guaíra. Deste momento em diante o Paraná foi palco de intensos embates militares. Após conquistarem localidades da vasta região do extremo Oeste do Paraná, partiram rumo ao Leste, na expectativa de conquistar Guarapuava e Ponta Grossa. Com esse intuito chegaram a Catanduvas, onde existia um posto telegráfico, importante e estratégico meio de comunicação. Em Catanduvas aguardariam a chegada dos revolucionários riograndenses e, assim, dariam novos rumos ao movimento. Para isso, os paulistas prepararam-se para o combate inevitável com as tropas legalistas que possuíam maior número de soldados e armamento. Cavaram trincheiras e nelas permaneceram por longo tempo. Somando a falta de equipamento, alimentação adequada e o esgotamento físico, os revolucionários sucumbiram em 25 de março de 1925. Disponível em: https://www.museuparanaense.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=198 / Acessado em janeiro de 2019. / A atuação da Companhia Allica devastou as florestas e arrasou os ervais da região. Após ser extraída e beneficiada, a erva-mate era levada até Porto Artaza, ancoradouro este que também era propriedade de Allica e localizava-se junto ao rio Paraná, sendo a erva-mate de lá exportada, sobretudo, para a Argentina, livre de taxas e impostos. De Porto Artaza, onde se encontrava a sede da obrage de Allica, até a região de Campo Mourão, onde o argentino mantinha inúmeros acampamentos, a distância era de aproximadamente 350 Km. Disponível em: https://ervamatenoparana.blogspot.com/p/pista-4.html / Acessado em fevereiro de 2019.